
O prefeito ponderou, no entanto, que o centro da cidade, apesar de atingido, vai permanecer no mesmo local. “O centro da cidade, que agora pegou a enchente, isso não tem como pensar em levar [o centro] para outra localidade, porque tem prefeitura, igreja”, explicou.
Enchente atingiu 12 mil pessoas no município, que tem em torno de 22 mil moradores. “Nós temos cerca de 1.200 famílias fora de suas casas e todas elas vão precisar de um teto, de um lar. Hoje elas estão abrigadas em ginásios, em casas de parentes, vizinhos”, diz. Arroio do Meio é cortado pelos rios Taquari e Forqueta.
Planejamento do prefeito envolve a construção de novas casas. “Mas nós ainda não sabemos o que vamos fazer com essas famílias, porque a gente sabe que construir casas é um processo bastante demorado. Na enchente de setembro [de 2023], já havíamos perdido 300 casas. Tínhamos assinado com o governo federal um recurso para a reconstrução dessas casas. Mas acabou que não aconteceu, e agora já deu outra enchente e mais casas foram embora”, lamentou.
Bruxel disse ainda não há um balanço sobre as casas destruídas da enchente atual. Ele ressaltou que não imaginava que o estado fosse ser atingido de novo, em tão pouco tempo. Disse que houve a enchente histórica em setembro e outra, em dimensão menor, em novembro. “E agora veio de novo essa enchente, que ficou quatro metros acima da de setembro. Então, jamais imaginávamos que viveríamos isso que nós estamos vivendo nesse momento no nosso município”, destacou.
Desastre natural afeta município e população precisa de auxílio
Recentemente, o município de Arroio do Meio sofreu com uma grave enchente que afetou diretamente cerca de 12 mil pessoas, de uma população total de aproximadamente 22 mil moradores. A situação deixou cerca de 1.200 famílias desabrigadas, que atualmente estão hospedadas em ginásios e casas de familiares e vizinhos.
O prefeito da cidade enfrenta o desafio de reconstruir as áreas atingidas, especialmente o centro da cidade, que, apesar dos danos, permanecerá em sua posição atual. O planejamento inclui a construção de novas casas para as famílias afetadas, porém, o gestor ressalta a demora do processo e a dificuldade em lidar com a situação, principalmente por terem enfrentado outra enchente no passado recente, que resultou na perda de mais residências.
O prefeito Bruxel lamenta a falta de recursos e a ausência de um balanço oficial sobre as casas destruídas pela enchente mais recente, ressaltando a surpresa diante da frequência e intensidade das intempéries. A situação do município é delicada e requer a mobilização de recursos e apoio para solucionar os problemas decorrentes do desastre natural.