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Presidente Lula discute crise climática e direitos humanos com comitiva da CIDH em encontro no Palácio do Planalto

O encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a comitiva da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) nesta quinta-feira, em Brasília, destacou a urgência da crise climática e sua relação com os direitos humanos. A presidente da CIDH, juíza Nancy Hernandéz, liderou a comitiva composta por cinco juízes em uma visita ao Brasil, sendo recebida por Lula no Palácio do Planalto.

Durante a reunião, a juíza Nancy Hernandéz expressou gratidão pela recepção e salientou os desafios enfrentados em relação às mudanças climáticas. Destacou também que a questão ambiental é uma das prioridades da CIDH no Brasil, envolvendo a participação de mais de 600 organizações de todo o mundo.

O presidente Lula enfatizou o compromisso do governo em acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, além de citar a parceria com os municípios da região para o desenvolvimento sustentável. Também ressaltou a importância da participação dos povos amazônicos na Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP30) que ocorrerá em Belém, em 2025.

Outros temas discutidos no encontro incluíram a força-tarefa criada no território Yanomami, em Roraima, para proteção dos indígenas e do meio ambiente, além do trabalho do governo para reconstrução do Rio Grande do Sul, afetado por fortes chuvas recentemente. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também participou da reunião.

A CIDH está realizando o 167º Período de Sessões da Corte esta semana no Brasil, incluindo seminários, encontros com autoridades e audiências em Brasília e Manaus. Nesta sexta-feira, a corte realizará uma audiência pública sobre o Parecer Consultivo sobre Emergência Climática e Direitos Humanos.

A Corte Interamericana de Direitos Humanos é um tribunal regional que visa aplicar a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, tratado internacional que estabelece liberdades e direitos a serem respeitados pelos Estados signatários. Países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Haiti, México, Jamaica e Peru também ratificaram o acordo.

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