ATENAS (Reuters) – A Grécia planeja impor uma taxa de 20 euros aos visitantes de navios de cruzeiro nas ilhas de Santorini e Mykonos durante a alta temporada de verão, em uma tentativa de evitar o excesso de turismo, disse o primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis neste domingo.
A Grécia depende muito do turismo, o principal motor da economia do país, que ainda está se recuperando de uma crise que durou uma década e que acabou com um quarto de sua produção.
Mas alguns de seus destinos mais populares, incluindo Santorini, uma ilha idílica de vilarejos pitorescos e praias imaculadas com 20.000 residentes permanentes, correm o risco de serem arruinados pelo turismo de massa.
Com a intenção de regular o fluxo de visitantes e proteger a infraestrutura e o meio ambiente dessas ilhas, o governo grego decidiu impor essa taxa temporária para quem chega de navio de cruzeiro. A medida visa proteger a experiência dos turistas e a qualidade de vida dos moradores locais.
A decisão de cobrar uma taxa não é apenas financeira, mas também visa sensibilizar os visitantes sobre a importância da sustentabilidade e preservação dos destinos turísticos. A Grécia busca um equilíbrio entre promover sua indústria do turismo e garantir a conservação de seus tesouros naturais e culturais.
Espera-se que essa iniciativa ajude a reduzir a superlotação e a pressão sobre as infraestruturas locais, permitindo que os visitantes desfrutem plenamente da beleza e autenticidade das ilhas de Santorini e Mykonos. Além disso, o governo pretende reinvestir a arrecadação dessas taxas em projetos de preservação e melhoria desses destinos.
Com essa medida, a Grécia demonstra sua preocupação com a sustentabilidade do turismo e reafirma seu compromisso com a proteção de seu patrimônio natural e cultural. Os turistas que desejam visitar essas ilhas durante a alta temporada devem estar cientes da nova taxa e contribuir para a conservação desses locais tão especiais.
