
O ministro do Interior do país, Juan Zapata, havia afirmado anteriormente que os seis suspeitos detidos eram estrangeiros. No entanto, a polícia equatoriana posteriormente confirmou que todos eles são colombianos. Ainda não se sabe se os suspeitos têm ligação com o grupo “Los Lobos” e a autenticidade da reivindicação ainda não foi confirmada.
O jornalista Javier Villavicencio, conhecido por suas investigações sobre corrupção e crime organizado, foi alvo de um ataque a tiros na noite de quarta-feira, enquanto saía de uma rádio onde trabalhava. Ele já havia recebido ameaças e estava sob proteção policial, mas mesmo assim foi vítima da violência.
O presidente do Equador, Lenín Moreno, condenou o crime e afirmou que não permitirá que a impunidade prevaleça. Ele determinou que todas as forças de segurança do país estejam empenhadas na solução do caso e na captura dos responsáveis. “Ninguém poderá amedrontar a sociedade equatoriana, muito menos nossa imprensa livre”, afirmou Moreno.
A morte de Javier Villavicencio levantou preocupações sobre a segurança de jornalistas e profissionais da mídia no Equador. A violência contra a imprensa tem sido uma questão grave no país, onde vários jornalistas foram assassinados nos últimos anos. Organizações de defesa da liberdade de imprensa estão exigindo uma investigação completa e imparcial para garantir que os responsáveis sejam levados à justiça.
Enquanto isso, as autoridades equatorianas permanecem empenhadas em desvendar os motivos por trás do ataque e capturar todos os envolvidos. A sociedade equatoriana aguarda ansiosamente por respostas e pela garantia de que jornalistas e defensores da liberdade de imprensa possam exercer seu trabalho sem medo de represálias.