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Adecoagro anuncia investimento milionário para quintuplicar produção de biometano a partir da vinhaça em usina de MS






Adecoagro anuncia investimento milionário para produção de biometano

Adecoagro anuncia investimento milionário para produção de biometano

Por: Redação Jornal X

São Paulo, 12 – A Adecoagro surpreendeu o mercado na quinta-feira (11) ao anunciar um investimento expressivo de R$ 225,7 milhões para quintuplicar a produção de biometano na Usina Ivinhema, localizada em Mato Grosso do Sul. Essa decisão estratégica visa impulsionar a produção de energia renovável e garantir uma operação mais sustentável e eficiente no futuro.

De acordo com informações divulgadas pela empresa, a instalação de dois novos biodigestores permitirá alcançar uma capacidade de produção de até 30 mil Nm3 de biometano por dia até o fim de 2027. Isso representa um avanço significativo para a Adecoagro, que já é reconhecida como uma das principais empresas do setor na América do Sul, com capacidade de processamento de até 14,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano em suas três usinas sucroenergéticas no Brasil.

Além do impacto ambiental positivo, o investimento da Adecoagro também traz benefícios econômicos, visto que a substituição de diesel por biometano resultará em uma economia anual estimada em cerca de R$ 50 milhões. Com a expansão prevista para iniciar no segundo semestre de 2024, projetam-se a criação de 80 postos de trabalho durante a construção e mais 40 empregos permanentes quando a nova estrutura estiver em operação.

O vice-presidente de Açúcar, Etanol e Energia da Adecoagro, Renato Junqueira Santos Pereira, destacou a importância do projeto, ressaltando que a tecnologia desenvolvida internamente pela empresa é avançada e economicamente viável. Ele enfatizou que o biometano extraído da vinhaça será integrado à produção existente de etanol, açúcar e energia, demonstrando o compromisso da Adecoagro com a sustentabilidade e a inovação.

Com essa iniciativa, a Adecoagro não apenas reafirma sua posição de liderança no setor, mas também contribui de forma significativa para a redução das emissões de CO2 e para o estímulo aos biocombustíveis no Brasil, alinhando-se com as metas ambientais e energéticas do país.

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