Agência BrasilDestaque
manter uma paz duradoura requer equidade, justiça e respeito aos direitos de todos, independentemente de qualquer diferença.

São mais desafiadas na vida e encontram mais dificuldades para ter uma vida boa. Mas é importante que a gente lute para que cada criança possa ter acesso aos mesmos direitos, independente da cor, do lugar onde nasceu, da condição financeira. Todas as crianças merecem ter uma vida digna, com oportunidades iguais. Irene Rizzini: E um bom exemplo dessas distinções são as crianças negras, principalmente no Brasil. Elas têm mais dificuldades de acesso à saúde, educação, moradia e até mesmo são mais vulneráveis à violência. Isso é um grande problema que a gente precisa resolver. Sobe som 🎶 Akemi: Quem lembra do significado de “alienáveis” que a Madu leu? Não seria “inalienáveis”? Madu: Isso! “Inalienáveis” é muito esquisito! Eu não conheço essa palavra… Irene Rizzini: Então, é um pouco complicado mesmo. O conceito de inalienável quer dizer que não pode ser tirado, como se fosse parte da pessoa, algo que faz parte dela, que é essencial, a gente associa a algo intrínseco e inseparável da pessoa. Andréa Sepúlveda: E os direitos humanos são chamados assim porque são universais e inalienáveis, significando que eles são válidos para todas as pessoas, independente de qualquer e toda coisa. Só pelo fato de serem seres humanos. Irene Rizzini: É, disso que estamos falando aqui. Criança tem que ter todos os direitos assegurados, independente de qualquer coisa. Ela tem direito a saúde, educação, lazer, alimentação, enfim, direito a ser feliz. Artigo 3 – Toda e qualquer pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Parafraseando: ninguém pode tirar isso de nós, sabe? Akemi: É, é isso aí. As pessoas são livres, com a liberdade vem a possibilidade de fazer suas próprias escolhas e tomar decisões em relação à vida. Andréa Sepúlveda: Isso mesmo, é uma coisa muito, muito importante. Enquanto o direito à segurança pessoal é sobre se sentir seguro, protegido. Mais do que segurança física, isso também é para proteger de coisas que possam machucar emocionalmente. Irene Rizzini: É, quando a gente fala de segurança, entra também a questão das violências, tanto as mais explícitas, que são as agressões, que são problemas de saúde pública também, quanto as mais ocultas, que são as negligências, que a gente não vê, mas que fazem muito mal às crianças. Sobe som 🎶 Madu: Artigo 4 – Ninguém pode ser mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos devem ser proibidos em todas as suas formas. Sobe som 🎶 Akemi: Vocês sabem o que é escravidão? Irene Rizzini: Escravidão é quando uma pessoa não tem a liberdade, ela vive sendo controlada por outra pessoa. Acabou a sua liberdade, a sua capacidade de tomar decisões. Você faz o que o outro quer, não o que você quer. Akemi: É triste pensar que ainda hoje existem crianças que vivem em situações parecidas, não é? Irene Rizzini: É muito triste mesmo. Tanto aqui quanto em outros países, as crianças são exploradas, obrigadas a trabalhar, sem acesso à educação e muitos sofrendo abusos e violências graves. Andréa Sepúlveda: E a gente tem que lutar para que todas as crianças tenham a oportunidade de crescer e se desenvolver plenamente, sem interferências que as prejudiquem. Irene Rizzini: E tudo começa pelo reconhecimento dos direitos, é essencial que todos saibam que eles têm essas garantias e que possam defendê-los. Sobe som 🎶 Akemi: E nós, como adultos, precisamos garantir que esses direitos sejam cumpridos e respeitados. Está na Lei. Ué, Madu, falta a parte dos artigos que falam sobre Educação e Saúde! Madu: É, mesmo! Cadê? Andréa Sepúlveda: Então, a Declaração reconhece que uma vida digna não é possível sem acesso à saúde e à educação. Artigo 25 – 1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais necessários; e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência por circunstâncias fora de seu controle. 2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, têm direito a proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento. Irene Rizzini: O direito à saúde e à alimentação são essenciais, são quando as coisas realmente funcionam. Não é como se saúde e alimentação fossem direitos a mais, eles são fundamentais para que todos os outros direitos possam ser plenamente desfrutados. Sobe som 🎶 Madu: Educação! Cadê a educação? Irene Rizzini: Está logo em seguida, Madu. Artigo 26 – 1. Toda pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a educação elementar e fundamental. A educação elementar será obrigatória. A educação técnico-profissional será acessível a todos, bem como a educação superior, esta baseada no mérito. Sobe som 🎶 Andréa Sepúlveda: É, o direito à educação é um direito humano, ele é importante para que as pessoas possam desenvolver suas capacidades, para alcançar seus sonhos, suas aspirações. Irene Rizzini: E a cada criança cabe um direito que é o direito de descobrir como as coisas funcionam e a desenvolver esse conhecimento. Akemi: Obrigada, Irene e Andréa, pela conversa muito esclarecedora! Madu: É, foi muito bom mesmo! Uma coisa que a gente não pode esquecer é que criança tem que ser criança, tem que brincar, correr, cantar, dançar! Akemi: Issi mesmo, Madu! A infância é uma fase muito especial na vida. Uma fase para aprender e também para se divertir! Madu: Então, vamos terminar esse episódio do podcast sem mais delongas com música! 🎶 Sobe som 🎶 Laís: Gostaram desse episódio? Querem ouvir mais? Não perca! No próximo episódio, vamos falar sobre a importância de proteger as crianças. Akemi: A gente se vê! Até mais! 🎶 Sobe som 🎶 FIM do EPISÓDIO 1.