Relatório da WWF alerta para ‘declínio catastrófico’ de 73% nas populações de vida selvagem nos últimos 50 anos
O relatório ressalta a importância dos próximos cinco anos para o futuro da vida na Terra, destacando a necessidade de um esforço coletivo para enfrentar as crises climáticas e naturais. O Índice Planeta Vivo (LPI), fornecido pela Sociedade Zoológica de Londres, revelou que as populações de diversas espécies apresentaram uma redução significativa, com os ecossistemas de água doce sendo os mais afetados, com uma redução de 85%.
A principal causa apontada para o declínio da vida selvagem foi a perda e degradação de habitats, impulsionada pelo sistema alimentar humano. A exploração desenfreada de recursos naturais, espécies invasoras, poluição e doenças também foram identificadas como fatores responsáveis por essa situação preocupante.
A diretora-geral da WWF Internacional, Kirsten Schuijt, alertou para o pedido de socorro emitido pela natureza, destacando que as crises de perda da natureza e mudanças climáticas estão levando a vida selvagem e os ecossistemas além de seus limites. O relatório apontou exemplos concretos desse declínio, como a redução de 60% da população de botos cor-de-rosa na Amazônia devido à poluição e outras ameaças.
Diante desse cenário preocupante, a WWF ressaltou a importância de agir rapidamente para reverter o declínio da vida selvagem. Mike Barrett, consultor científico do WWF, enfatizou a urgência das ações, alertando que o futuro da vida na Terra dependerá das medidas adotadas nos próximos cinco anos. É fundamental que a sociedade e os governos se mobilizem para proteger a vida selvagem e garantir a preservação dos ecossistemas para as futuras gerações.
