Enchentes no Rio Grande do Sul deixam 46 desaparecidos e drones são utilizados nas buscas.
Para auxiliar nas buscas, estão sendo utilizados drones, alguns equipados com tecnologia termal, capaz de identificar sinais de vida por meio da detecção de variações de calor. Além dos drones do governo do Rio Grande do Sul, também estão sendo empregados equipamentos disponibilizados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, que têm funcionalidades além dos registros fotográficos e estão facilitando as atividades de busca.
“Essas ferramentas permitem também a localização de corpos, porque captam informações de altimetria e altitude. Com o processamento desses dados, é possível calcular plano altimétrico, massa, altura e distâncias”, explicou o governo estadual.
Além dos drones, estão sendo utilizadas aeronaves com capacidade de voo noturno e cães de busca do Corpo de Bombeiros Militar. As equipes de resgate também contam com a ajuda da Defesa Civil Nacional, que disponibilizou quatro integrantes do Grupo de Apoio a Desastres.
A utilização dos drones começou ontem nas cidades de Muçum e Roca Sales, com registros fotográficos das áreas afetadas e também de locais onde existem pessoas desaparecidas. Os registros são georreferenciados, com as coordenadas do local, o que possibilita auxiliar nos planos de trabalho para reconstrução das infraestruturas atingidas e na fundamentação de decretos de calamidade pública.
As enchentes no Rio Grande do Sul também estão causando destruição e prejuízos em prédios públicos e residências. Os registros fotográficos aéreos também auxiliam na mensuração da área afetada e servem como registro para análise posterior.
É importante ressaltar que a matéria foi alterada para correção de informação. A Defesa Civil atualizou o número de desaparecidos, e não de mortos. As equipes de resgate seguem empenhadas nas buscas pelos desaparecidos e no auxílio às vítimas das enchentes no estado.
