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Líder separatista Carles Puigdemont corre risco de ser preso ao retornar à Espanha, mesmo após negociação de anistia com governo.






Artigo Jornalístico

Em um vídeo transmitido pelas redes sociais, Carles Puigdemont, líder do partido independentista Junts per Catalunya, declarou: “O fato de que, para isso, corro o risco de ser preso de forma arbitrária e ilegal prova a anomalia democrática que temos o dever de denunciar e combater.” O ex-presidente da região, que fugiu da Espanha após o referendo sobre a independência da Catalunha, enfrenta um mandado de prisão que o fez se exilar na Bélgica e na França nos últimos sete anos.

Nesta quinta-feira, após um discurso emocionado, Puigdemont seguiu em direção ao Parlamento junto aos seus apoiadores, onde ocorreria a eleição do novo presidente do executivo regional. Mesmo anunciando várias vezes sua intenção de participar da votação, ele não esteve presente na cerimônia de posse, segundo informações da imprensa local.

Mandado de prisão mantido

Apesar da lei de anistia negociada pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez em troca do apoio do partido Juntos pela Catalunha ao seu governo, Carles Puigdemont pode ser preso em seu retorno ao país devido ao mandado em seu nome. O Supremo Tribunal espanhol decidiu que a lei de anistia recente não se aplicava ao caso do líder independentista, que é alvo de intensas críticas da oposição.

O líder denunciou a atitude rebelde de alguns juízes do Supremo Tribunal e a complexidade dos debates jurídicos em torno da lei de anistia. A decisão da corte em relação ao caso de Puigdemont ressaltou que o texto se aplica apenas a alguns dos crimes pelos quais ele é acusado, mantendo assim o risco de prisão durante seu retorno à Espanha.


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