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Rock in Rio 2023: Gerações se reencontram em clima familiar no festival de rock neste domingo

O clima familiar do Rock in Rio

No domingo (15), o Rock in Rio teve um clima familiar em meio às atrações de rock. Mesmo com as roupas pretas e as fortes maquiagens, pais, mães e filhos aproveitaram o gramado artificial da Cidade do Rock como se estivessem em um piquenique.

O line-up do evento trouxe bandas de diferentes gerações, desde o Deep Purple, que lançou seu primeiro disco em 1968, até o Evanescence, cujo álbum de estreia é de 2003. Essa mistura de gerações e faixas etárias permitiu que antigos roqueiros se reencontrassem com o Rock in Rio, quase 40 anos depois da primeira edição em 1985.

Hedilamar Freze, que tinha 19 anos na primeira edição do festival em 1985, lembra do perrengue da lama e da falta de recursos, mas destaca que a energia do evento permanece a mesma. Neste domingo, ele foi ao festival com seus sobrinhos adolescentes, o cunhado e a irmã, que não pôde comparecer em 1985.

“Eu fazia faculdade de história da arte e vim com os colegas de turma em 1985. Passamos o perrengue da lama. Transporte quase não tinha, comida era pouca, bebida era pouca, vinha-se com a cara e a coragem. Mas a energia não muda”, relata Hedilamar.

Eucyr Moreira, que compareceu à terceira edição do festival em 2001, também reencontrou o Rock in Rio neste domingo. Desta vez, ele estava acompanhado pelo filho, ambos vestindo camisetas com a mensagem “Eu curto rock com meu filho” e “Eu curto rock com meu pai”.

“Eu vim pelo Deep Purple, meu filho curte Evanescence. Essa troca entre gerações é a coisa mais legal do dia de hoje”, destaca Eucyr.

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