DestaqueUOL

XP Investimentos é acusada de pressionar funcionário a induzir pai em operação financeira que resultou em prejuízo de R$ 15 milhões.







XP Investimentos enfrenta acusação de pressão em operação financeira prejudicial

XP Investimentos enfrenta acusação de pressão em operação financeira prejudicial

A corretora XP Investimentos está no centro de uma polêmica na Justiça, sendo acusada de pressionar um funcionário para induzir o pai a realizar uma operação financeira que resultou em prejuízo. O empresário Marco Antonio Puerta entrou com uma ação judicial pedindo a devolução dos valores perdidos em uma transação de R$15 milhões, alegando que não foi devidamente alertado sobre os riscos do investimento.

Segundo informações do processo que corre na 42ª Vara Cível de São Paulo, Gabriel Puerta, filho de Marco e funcionário da XP na época, teria sido submetido a constrangimento e até ameaças de demissão para convencer seu pai a realizar a operação financeira. A transação envolvia a realocação de parte dos investimentos de Marco, que totalizavam R$22 milhões, para um novo modelo de investimento, o qual acabou resultando em prejuízos e na mudança do perfil do investidor na corretora.

A operação realizada em março de 2022, sob o argumento de garantir lucros substanciais, não obteve os resultados esperados e o empresário foi prejudicado financeiramente. A defesa de Marco alega que houve pressão por parte da equipe da XP para a realização do negócio, visando apenas o benefício da equipe em obter bônus de investimento.

O advogado de Marco, Pedro Barreto, afirma que seu cliente não foi devidamente informado sobre os riscos da operação e que a XP forçou um negócio desfavorável ao cliente com o intuito de garantir bônus para a equipe. Mensagens trocadas entre Gabriel e seu chefe, anexadas ao processo, revelam a pressão exercida para a concretização da transação, evidenciando o interesse prioritário na obtenção de bônus.

A defesa busca a anulação da operação, a devolução dos valores utilizados e uma indenização de R$3 milhões referente aos juros do empréstimo. Além disso, a CVM foi acionada sobre o caso. Apesar dos prejuízos financeiros, a relação entre pai e filho foi normalizada após o incidente.


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo