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Pedido de mandado de prisão internacional contra Benjamin Netanyahu gera controvérsias entre líderes internacionais e reacende debate sobre impunidade.






Artigo Jornalístico

O procurador-geral fez um pedido à corte para emitir um mandado de prisão internacional contra Benjamin Netanyahu, caso seja acatado, o líder israelense enfrentará consequências legais. A jurisdição da corte não é reconhecida por Israel, mas a Autoridade Palestina sim, o que levou o promotor Fatou Bensouda a agir. O argumento é que os crimes praticados por Netanyahu foram contra palestinos, justificando assim a investigação. Se Netanyahu viajar para um dos 124 países que assinaram o tratado da corte, ele poderá ser preso e extraditado para Haia.

Os governos que fazem parte da corte têm a obrigação de entregar qualquer pessoa alvo de um mandado internacional de prisão, o que coloca Netanyahu em uma situação delicada caso decida viajar para um país membro.

Vladimir Putin, que já foi alvo de um mandado de prisão internacional, agora evita viajar para países que reconhecem a jurisdição da corte. Recentemente, ele cancelou viagens à África do Sul e existem dúvidas sobre sua participação na cúpula do G20, no Brasil. Mesmo em voos para países não membros, a possibilidade de um pouso forçado em território da corte é um risco a ser considerado.

As reações à ordem de prisão de Putin e a ameaça contra Netanyahu são contrastantes. Enquanto líderes europeus e americanos apoiaram a ação contra o presidente russo, a situação de Netanyahu gera silêncio e pressões nos bastidores para evitar qualquer desdobramento. A imunidade e a impunidade estão em jogo, com a pressão política sendo parte central dessa equação.

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