
Por Jack Queen e Luc Cohen e Andy Sullivan
NOVA YORK (Reuters) – A defesa de Donald Trump pediu aos jurados nesta terça-feira que deixem de lado os detalhes obscenos do julgamento do processo criminal contra o ex-presidente dos Estados Unidos sobre suborno e se concentrem na papelada que está no centro do caso, pedindo-lhes que considerem Trump inocente de comportamento criminoso.
“Esse caso é sobre documentos. É um caso de papel”, disse o advogado de Trump Todd Blanche, ao iniciar sua argumentação final, após seis semanas de julgamento.
Após seis semanas de julgamento, a defesa do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez sua argumentação final, pedindo aos jurados que se concentrem nos documentos apresentados no processo criminal de suborno. O advogado de Trump, Todd Blanche, solicitou que os jurados deixassem de lado os detalhes obscenos e considerassem Trump inocente de comportamento criminoso.
De acordo com a defesa, o caso se baseia nos documentos apresentados, enfatizando a importância das provas escritas em detrimento de questões secundárias. Blanche afirmou que o julgamento se trata essencialmente de uma análise da papelada envolvida, destacando que a inocência de Trump deve ser considerada com base nessas evidências.
O advogado argumentou que os jurados devem analisar de forma imparcial e objetiva os documentos apresentados durante o processo, buscando compreender o cerne do caso e evitando distrações desnecessárias. A defesa enfatizou a importância da documentação como elemento central para a avaliação do comportamento de Trump no contexto do processo de suborno.
A solicitação da defesa para que os jurados se concentrem nos documentos marca um ponto crucial no desfecho do julgamento, reforçando a estratégia de defesa adotada ao longo das últimas semanas. A argumentação final de Blanche busca direcionar a atenção dos jurados para as provas materiais apresentadas, com o intuito de sustentar a inocência de Trump diante das acusações de comportamento criminoso.