
O encontro entre os líderes causou certa controvérsia, uma vez que Añez foi presidente interina da Bolívia após a renúncia de Evo Morales em 2019. Sua ascensão ao poder foi objeto de debates acalorados e, posteriormente, ela foi presa acusada de diversos crimes, incluindo sedição e terrorismo.
No discurso, Bolsonaro ressaltou sua crença em Deus e a importância da liberdade. Ele afirmou que acredita em cada um dos presentes na cerimônia e que jamais se tornará uma Jeanine. Segundo o presidente brasileiro, a liberdade é um valor inestimável e até mais importante do que a própria vida.
A declaração de Bolsonaro foi recebida de forma positiva por seus apoiadores, que veem na liberdade um valor fundamental para a sociedade. No entanto, críticos questionam a aproximação do presidente brasileiro com Añez, considerando as acusações que pairam sobre ela.
Não é a primeira vez que Bolsonaro faz declarações enfáticas sobre a liberdade. Para ele, a liberdade é um princípio inegociável e deve ser protegida a todo custo. A presidente interina boliviana, por sua vez, se pronunciou agradecendo a oportunidade de estar presente no Palácio do Planalto.
O encontro entre Bolsonaro e Añez reforça a tentativa do governo brasileiro de estabelecer alianças com líderes de outros países da América Latina. Apesar das críticas, o presidente brasileiro tem buscado se aproximar de figuras que compartilham de sua visão política e de seus valores.
A repercussão deste encontro é incerta. Enquanto apoiadores do presidente brasileiro enxergam a aproximação como uma demonstração de apoio à liberdade, críticos veem nas declarações de Bolsonaro uma estratégia política e uma tentativa de estabelecer alianças controversas. Resta aguardar os desdobramentos desta relação para saber qual impacto ela trará para a política latino-americana.