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Associações de empresas aéreas pedem prazo mínimo de 180 dias para retomada do horário de verão

Associações de empresas aéreas expressaram sua preocupação em relação à possibilidade de retomada do horário de verão sem um prazo adequado para considerar as questões operacionais e logísticas do transporte aéreo. Em uma nota divulgada nesta terça-feira (24), as entidades pediram um período mínimo de 180 dias entre a decretação do horário de verão e sua efetiva implementação, alegando que a mudança pode trazer impactos significativos para os passageiros e comprometer a conectividade do país.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), a International Air Transport Association (IATA) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (JURCAIB) assinaram o comunicado, alertando para as possíveis consequências de uma mudança repentina no horário. Segundo as associações, a alteração nos horários dos voos pode causar problemas de conexão e levar à perda de embarques por parte dos passageiros.

A falta de comunicação prévia e a necessidade de ajustes nos horários de voos e conexões, que já estavam planejados e comercializados desde o início do ano, foram apontadas como fatores que podem resultar em transtornos para a sociedade, especialmente durante a temporada de verão e festas de final de ano.

Recentemente, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou a volta do horário de verão no país, alegando que essa medida poderia resultar em uma redução de até 2,9% na demanda máxima de energia elétrica e em uma economia de aproximadamente R$ 400 milhões para o Sistema Interligado Nacional (SIN) entre os meses de outubro e fevereiro.

No entanto, o governo federal ainda está avaliando a recomendação do ONS antes de tomar uma decisão definitiva sobre a adoção do horário de verão. A discussão continua entre as autoridades e as associações do setor aéreo, que buscam garantir que quaisquer mudanças no horário sejam feitas de forma planejada e organizada, a fim de minimizar impactos negativos para os passageiros e as empresas do setor.

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