
Presidente Lula propõe isenção de carne fresca na cesta básica em detrimento da carne processada
Durante o anúncio do Plano Safra, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu veementemente que a carne fresca fosse isenta de impostos e incluída na cesta básica, em contrapartida à carne processada, que tem maior impacto nas mesas da classe média, média alta e é destinada principalmente para exportação. Esta posição gerou discordância por parte do atual presidente da Câmara, Arthur Lira, desagradando setores do agronegócio.
É interessante notar que, nesse cenário, a posição de Lula é apoiada pelo agronegócio, enquanto a postura de Arthur Lira é duramente criticada por este setor.
Insatisfação da bancada do agronegócio
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), expressou sua insatisfação com a decisão de Lira de não incluir as carnes na cesta básica com alíquota zero, no projeto de regulamentação da reforma tributária.
A inclusão das proteínas na lista de alimentos é uma das principais reivindicações da bancada ruralista na Câmara. Arthur Lira alegou que as carnes não seriam incluídas na cesta básica devido ao alto impacto tributário que representam, afirmando que “só a carne já representa quase 0,57% da alíquota. Este é um peso significativo para todos os brasileiros”.
O presidente da Câmara também ressaltou que “não há polêmica em relação à carne. Nunca houve proteína na cesta básica. Se houver inclusão, é imprescindível analisar o impacto que isso terá na alíquota que todos os cidadãos terão que pagar”.