Dívida Pública Federal sobe 2,48% em novembro e totaliza R$ 6,325 trilhões
Essa alta já era esperada, uma vez que em outubro a DPF já havia registrado um aumento de 1,58%, passando de R$ 6,028 trilhões para R$ 6,172 trilhões devido ao baixo volume de vencimentos de títulos.
Apesar desta elevação, a Dívida Pública Federal continua abaixo do previsto pelo Plano Anual de Financiamento (PAF), que estabeleceu uma expectativa para o estoque da dívida encerrar 2023 entre R$ 6,4 trilhões e R$ 6,8 trilhões.
A Dívida Pública Federal é a dívida que o Tesouro Nacional assume para financiar o chamado deficit orçamentário do governo Federal, ou seja, a diferença entre as despesas e a receita públicas.
Além disso, o aumento da DPF em novembro ocorreu devido à emissão líquida de R$ 109,26 bilhões e à apropriação de juros de R$ 43,84 bilhões. No ano, o total de juros apropriados atingiu R$ 553,55 bilhões.
As instituições financeiras continuam sendo as principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, ampliando sua participação de 28,3% para 28,9%. Os fundos de investimento também ampliaram o estoque da dívida, que passou de R$ 1,39 trilhão, em outubro, para R$ 1,42 trilhão em novembro, mantendo a mesma participação percentual.
Os títulos remunerados à taxa flutuante tiveram um aumento de participação, passando de 39,19% para 39,38%, enquanto os títulos atrelados a índice de preços tiveram uma redução de 30,65% para 30,27%.
Em resumo, a Dívida Pública Federal teve um aumento significativo em novembro, refletindo as ações de emissão e apropriação de juros realizadas pelo Tesouro Nacional. Esse é um indicativo importante da situação financeira do governo, sendo essencial acompanhar de perto a evolução desse cenário ao longo dos próximos meses.
