
O candidato Pablo Marçal, do partido PRTB, protagonizou mais um capítulo polêmico em sua campanha eleitoral durante o debate desta terça-feira (17). Após ter sido agredido com uma cadeirada pelo apresentador José Luiz Datena e passado a madrugada no Hospital Sírio-Libanês, Marçal voltou à cena pública em busca de retomar sua imagem de virilidade e agressividade.
As gravações divulgadas nas redes sociais mostraram Marçal em uma ambulância, onde afirmou ter sido alvo de uma tentativa de homicídio, comparando o episódio às agressões sofridas por outros líderes políticos como Donald Trump e Jair Bolsonaro. No entanto, a reação exagerada e a tentativa de se firmar como vítima foram amplamente rejeitadas pela maioria no meio político.
O candidato, conhecido por exaltar sua masculinidade e bravura, viu sua narrativa ser questionada após ter sido derrubado por uma cadeirada, contradizendo sua imagem de invencibilidade. Mesmo com a repercussão do incidente, Marçal continuou provocando seus oponentes e alimentando uma persona agressiva, sempre buscando se manter em destaque na disputa eleitoral.
Após o episódio, Marçal foi diagnosticado com traumatismo e lesões, mas suas ações e declarações posteriores foram vistas como um espetáculo midiático exagerado por parte de seus críticos, incluindo eleitores que questionaram a veracidade dos acontecimentos divulgados nas redes sociais.
No debate seguinte, Marçal manteve sua postura combativa, confrontando jornalistas, desrespeitando regras do evento e ameaçando outros candidatos. Mesmo diante das críticas e dúvidas levantadas, o candidato reafirmou sua determinação em seguir adiante na corrida eleitoral, prometendo sair vitorioso no primeiro turno.
A repercussão do incidente com Datena e as atitudes controversas de Marçal serão medidas nas próximas pesquisas eleitorais, que poderão indicar se as estratégias do candidato estão contribuindo para diminuir a rejeição do público ou se estão sendo vistas como sensacionalistas e incongruentes.