Equidade de gênero nas Paralimpíadas: presença feminina atinge recorde em Paris, mas desafios ainda persistem para a igualdade de oportunidades.

Durante os Jogos Paralímpicos em Paris, Parsons destacou a importância de apoiar a evolução das competições femininas, citando iniciativas no futebol de cegos e no rugby em cadeira de rodas, mas ressaltando que é fundamental que outras modalidades sigam o exemplo. Ele enfatizou que não está em cogitação a retirada do futebol de cegos e do rugby, considerando-os modalidades para comprometimentos severos, e que as federações internacionais estão cientes da importância da equidade de gênero.
Um exemplo de incentivo à participação feminina foi observado no rugby em cadeira de rodas, onde cada equipe pode ter uma soma 0,5 maior dos pontos dos jogadores em quadra quando uma mulher está participando. Essa medida visa aumentar a presença feminina e incentivar a competição. No entanto, um estudo realizado por uma universidade britânica apontou que essa medida poderia ser aprimorada para incluir também mulheres com pontuações mais altas.
A Federação Internacional de Esportes para Cegos organizou a primeira Copa do Mundo de futebol para mulheres deficientes visuais no ano passado, destacando a expansão e desenvolvimento do esporte feminino nessa categoria. Embora o presidente do IPC tenha descartado a estreia do futebol de cegos feminino na Paralimpíada de 2028 em Los Angeles, ele ressaltou que as decisões sobre inclusão nos jogos futuros são tomadas mais próximas das datas dos eventos. Enquanto isso, o trabalho de apoio e desenvolvimento do naipe feminino continua sendo uma prioridade para promover a equidade de gênero no esporte paralímpico.