Rompimento de mina da Braskem em Maceió provoca redemoinho na Lagoa Mundaú, mas não representa risco para a população.

Segundo a Defesa Civil, a região em torno da mina já estava desocupada, portanto, não há risco iminente para a população. O prefeito da cidade, João Henrique Caldas, conhecido como JHC, divulgou o momento em que o acidente ocorreu e afirmou que sobrevoará a região junto com os técnicos.
O desastre é resultado da exploração de sal-gema em jazidas no subsolo ao longo de décadas, o que causou instabilidade no solo. Em 2020, pelo menos três bairros da capital precisaram ser completamente evacuados devido a tremores de terra ocasionados pela exploração mineral. Nas últimas semanas, o risco iminente de colapso mobilizou as autoridades, com afundamento do solo acumulado de mais de 2 metros.
Em meio ao cenário de desastre, a Braskem emitiu uma nota às 13h45 informando que outro “movimento atípico” foi detectado na lagoa, e ressaltando que a área está sendo monitorada. A empresa afirmou que após o afundamento registrado, as autoridades locais foram comunicadas. A íntegra do comunicado da Braskem ressalta a ação de monitoramento e a colaboração da empresa com as autoridades locais.
O acidente, mais uma vez, levanta questões sobre a segurança e a responsabilidade ambiental das empresas no processo de mineração. A situação em Maceió é um alerta para a necessidade de fiscalização rigorosa e prevenção de desastres ambientais causados pela exploração mineral. A comunidade local e as autoridades estão mobilizadas para garantir a segurança e a preservação do meio ambiente diante desse ocorrido. A matéria será atualizada conforme novas informações forem sendo divulgadas.