
Custodiado que reagiu de forma agressiva já cumpria pena em prisão domiciliar por roubo praticado com violência. De acordo com informações divulgadas, o indivíduo também possui histórico como interno do sistema socioeducativo, por ter cometido ato infracional análogo ao crime de roubo quando ainda era menor de idade.
A Defensoria Pública do Distrito Federal defendeu a liberdade provisória do suspeito, alegando que o furto da moto ocorreu sem violência. Contudo, a Justiça não acatou o pedido e optou por manter o indivíduo sob custódia, concordando com a argumentação apresentada pelo Ministério Público de que a liberdade do homem representaria um risco para a sociedade.
O juiz Romulo Batista Teles avaliou que “o novo envolvimento demonstra que [o investigado] possui uma personalidade voltada à prática delitiva”. Em sua decisão, o magistrado decretou que, para garantir a ordem pública, o suspeito deverá permanecer preso.
O preso poderá responder pelas atitudes agressivas durante a audiência de custódia. A Justiça solicitou que a Polícia Civil do Distrito Federal investigue as possíveis infrações de desacato, desobediência e eventual dano ao patrimônio público, supostamente cometidas pelo custodiado no decorrer da audiência.
O homem permanece detido, aguardando as decisões judiciais. Devido à falta de divulgação de sua identidade, não foi possível contatar sua defesa para obter um posicionamento sobre o caso. O UOL permanece receptivo para a manifestação da defesa, caso haja interesse em se pronunciar.