Rubem Confete, o griô do samba, é homenageado no Dia da Consciência Negra pela ABI e Rádio Nacional do Rio de Janeiro
Aos 86 anos, Confete é considerado um griô, ou seja, alguém que mantém viva a memória do grupo, contando histórias e mitos da cultura africana. Sua trajetória se entrelaça com a história do Rio de Janeiro e do carnaval, incluindo passagens como passista na Estação Primeira de Mangueira, além do convívio com renomados artistas como Pixinguinha, Dona Ivone Lara, Jamelão, Xangô da Mangueira e Candeia.
Em depoimento ao programa Acervo Jornalista Gustavo de Lacerda, disponível no canal da ABI no Youtube, Rubem Confete compartilhou sua história, falando sobre sua família, seu amor pela leitura e como o samba entrou em sua vida. Além de sua atuação como sambista e apresentador, Confete também é compositor, tendo feito parcerias com Nei Lopes, em obras como “Pagode do Exorcista” e “Xangô é de Baê”, junto com João Donato e Sidney da Conceição.
Com uma carreira de 43 anos na Rádio Nacional, pertencente à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Confete atualmente apresenta o programa “Histórias do Confete” na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, assim como na Rádio MEC e TV Brasil. Ele também tem experiência no jornalismo, tendo trabalhado em publicações como Guanabara, Tribuna da Imprensa, Lampião da Esquina e Pasquim, além de ter atuado como comentarista de carnaval nas emissoras Manchete e Globo.
O Acervo Jornalista Gustavo de Lacerda, uma parceria da ABI com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), reúne depoimentos de jornalistas negros brasileiros sobre diversos temas, proporcionando uma visão mais diversificada e inclusiva sobre a história e a cultura do Brasil.
Com uma carreira marcada pelo amor à cultura afro-brasileira, Rubem Confete é uma figura emblemática no cenário do samba e da comunicação, sendo merecidamente homenageado pela ABI neste Dia da Consciência Negra.
