
Torcida do Mackenzie teria ofendido a vítima de forma generalizada. O time da ECA afirma que, durante uma pausa técnica, toda a torcida gritou “vai tomar no *u” de forma unânime e citou nominalmente a vítima.
ECA acusa representante do Mackenzie de negligência. O time diz que a vítima contatou os representantes do jogo para relatar os xingamentos, inclusive o vice-presidente da atlética do Mackenzie. “Em primeiro momento, ele escolheu não ajudar a vítima, se fazendo de desentendido e isento”, diz a equipe da ECA. Após a paralisação da partida, o representante passou a agir, mas “mal se esforçou para conter as ofensas”, acrescentou.
Time da vítima pede que a comissão organizadora expulse os envolvidos. A ECA acusou a entidade de ser conveniente com a homofobia por apenas descontar pontos do Mackenzie na competição e não decretar punições mais severas. O time de vôlei pediu que a LAACA (Liga das Atléticas Acadêmicas de Comunicações e Artes) expulse o torcedor, o representante do Mackenzie e a torcida da faculdade rival.
Em nota apagada, Mackenzie diz que “repudia qualquer crime, especialmente aqueles motivados por preconceito”. A atlética publicou em uma rede social que não conseguiu identificar o autor dos xingamentos e negou negligência, pois o representante conversou e ficou à disposição da vítima.
O UOL tenta contato com a atlética que representa o Mackenzie, com a LAACA e com a vítima. O espaço segue aberto para manifestação dos envolvidos. A reportagem também procurou a Polícia Civil para verificar se foi registrado um boletim de ocorrência, mas ainda não houve resposta.