Jornalista brasileira é acusada nos Estados Unidos de se passar por advogada de imigração e desviar milhões de dólares.

Além disso, a brasileira é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravada. Ela teria falsificado formulários de imigração dos EUA e forjado assinaturas e recibos para atestar que investia o dinheiro das vítimas em negócios legais. Segundo a acusação, ela também teria ameaçado os pais de uma vítima com a remoção dos Estados Unidos e os encaminhado para uma agência de cobrança. As possíveis penas para Patrícia Lélis são de, no máximo, 20 anos de prisão por fraude eletrônica, dez anos por transações monetárias ilegais e, no mínimo, dois anos por roubo de identidade agravado.
Nas redes sociais, a jornalista minimizou a gravidade das acusações, afirmando que as autoridades norte-americanas estão “procurando-a”, mas já sabem onde ela está. Patrícia Lélis alega ter se mudado para os Estados Unidos na condição de exilada política.
Em 2016, Patrícia acusou o deputado federal Marco Feliciano de tentar estuprá-la e de ter mantido ela em cárcere privado, mas as denúncias foram consideradas caluniosas e ela foi acusada por denúncia caluniosa e extorsão pela Polícia Civil de São Paulo. Ela também já fez acusações contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro, com quem ela afirma ter namorado, e em 2018 disputou as eleições para a Câmara dos Deputados, mas não foi eleita.
A jornalista brasileira Patrícia Lélis enfrenta acusações graves nos Estados Unidos e pode ser condenada a longas penas de prisão se for considerada culpada. Sua situação, que já tinha sido polêmica no Brasil, volta a ser destaque devido aos novos acontecimentos em sua vida.