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Protestos pós-eleições deixam 24 mortos na Venezuela; Maduro enfrenta pressão internacional e pede prisão de líderes da oposição.






Protestos na Venezuela após eleições geram tensão internacional

Após os resultados das eleições realizadas em 28 de julho, protestos eclodiram em todo o país e deixaram pelo menos
24 mortos, segundo organizações de direitos humanos. A líder opositora María Corina Machado alertou o governo mexicano
sobre uma possível “onda migratória” inédita de venezuelanos caso Maduro se mantenha no poder, em um cenário de grande
instabilidade política.

“O que têm essas tão alardeadas atas, que causaram uma espécie de histeria internacional procedente de Washington e de
alguns governos satélites?”, questionou de forma irônica a vice-presidente Delcy Rodríguez durante um encontro com membros
do corpo diplomático em Caracas.

Em um tom sarcástico, a vice-presidente continuou: “Há uma histeria internacional sobre as atas, poderiam até fazer uma série
na Netflix, ‘As atas na Venezuela, histeria coletiva’, me desculpe, embaixador da França, mas ofuscaram até as Olimpíadas, as
atas ofuscaram as Olimpíadas na França, porque há uma histeria com as atas.”

Diante das acusações de fraude eleitoral, Maduro solicitou a prisão dos opositores González Urrutia e María Corina, o que gerou
ainda mais tensão no país e agravou a crise política que já perdura há anos.

– Subida de tom –

O governo dos Estados Unidos, que lidera o endurecimento das sanções contra a Venezuela desde 2019, elevou o tom nesta quinta-feira,
alertando que a prisão dos líderes opositores poderia “mobilizar ainda mais a comunidade internacional”, incluindo os países que
mantêm laços diplomáticos com o governo venezuelano.

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