Polícia investiga morte de capivaras na Lagoa da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, com marcas de tiros em animais.

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Polícia investiga morte de capivaras na Zona Oeste do Rio de Janeiro
A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente está investigando as mortes de capivaras encontradas com marcas de tiros na Lagoa da Tijuca, próxima à comunidade Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio. Nas últimas duas semanas, quatro animais foram encontrados sem vida.
Especialistas alertam que os animais que são caçados no sistema lagunar de Jacarepaguá estão contaminados por cianobactérias, representando um risco para a população. O biólogo Mário Moscatelli afirma que não há forma de preparo dessa carne que elimine essas toxinas.
Matar, perseguir, caçar, apanhar ou utilizar animais silvestres sem autorização é considerado um crime ambiental, de acordo com a Lei 9.605/1998. A pena para tais crimes pode chegar a um ano de detenção e multa. Em casos envolvendo espécies raras ou ameaçadas de extinção, a pena é aumentada em 50%.
Em setembro, moradores da Zona Oeste denunciaram a presença de caça predatória de jacarés nas cinco lagoas que fazem parte do Sistema Lagunar de Jacarepaguá. Os animais são capturados vivos e posteriormente destinados ao comércio ilegal. Segundo a denúncia, os animais são vendidos para consumo da carne e para serem domesticados.
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