
Execução por gás nitrogênio gera controvérsias no Alabama
Por Nome do Jornalista
A execução de um homem condenado por homicídio está programada para esta semana no Alabama, no sudeste dos Estados Unidos, com a administração de gás nitrogênio, um novo método que as Nações Unidas equipararam à “tortura”.
Kenneth Eugene Smith, de 58 anos, está há três décadas no corredor da morte, após ter sido considerado culpado, em 1989, do homicídio da esposa de um pastor.
Smith será executado na madrugada desta quinta-feira (25) na prisão Holman de Atmore, Alabama, a partir de 01h00 no horário do Leste (03h00 em Brasília), mediante a hipóxia por nitrogênio, um método jamais utilizado nos Estados Unidos.
O uso do gás nitrogênio como método de execução tem gerado polêmica e críticas de diversas organizações internacionais. A ONU equiparou o método à “tortura” e levantou preocupações sobre a falta de informações precisas sobre os efeitos reais do gás nitrogênio no corpo humano durante a execução.
Além disso, ativistas e grupos de direitos humanos têm se manifestado contra a execução de Kenneth Eugene Smith, alegando que ele não teve um julgamento justo e que a pena de morte não deve ser aplicada.
Por outro lado, partidários da pena de morte argumentam que Smith foi condenado por um crime hediondo e que a execução é uma forma de justiça para as vítimas e suas famílias.
A controvérsia em torno do uso do gás nitrogênio na execução de condenados levanta questões éticas e morais, além de abrir um debate sobre a eficácia e humanidade de diferentes métodos de aplicação da pena capital. A decisão sobre a execução de Kenneth Smith continua a gerar intensos debates e divide opiniões nos Estados Unidos.