
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, emitiu uma forte condenação à “intervenção selvagem de Israel” durante uma manifestação recente. O líder turco expressou sua preocupação com a situação na região e condenou as ações do Exército israelense.
De acordo com o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina, desde 28 de agosto, 36 palestinos, com idades entre 13 e 82 anos, foram mortos pelo Exército israelense no norte da Cisjordânia. Em resposta, as forças israelenses confirmaram a morte de um soldado em combate em Jenin no dia 31 de agosto.
Em Jenin, centenas de habitantes do campo de refugiados se reuniram para os funerais das vítimas da operação israelense. Em um clima de emoção e protesto, os corpos foram carregados entre cânticos e disparos no ar.
As incursões israelenses na Cisjordânia são normais, mas a atual escalada de violência tem causado grande destruição, de acordo com relatos de testemunhas e jornalistas da AFP que estão na região.
Enquanto isso, na Faixa de Gaza, o Exército israelense prossegue com sua ofensiva, sem perspectivas de uma trégua no território palestino. Com uma população de 2,4 milhões de pessoas, Gaza continua enfrentando uma crise humanitária de grandes proporções.
O conflito em Gaza teve início em 7 de outubro, após um ataque de combatentes do Hamas em Israel que resultou em 1.205 mortes, a maioria delas civis, de acordo com dados oficiais israelenses divulgados pela AFP.