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Mulheres no mercado de trabalho do Rio atingem recorde histórico de participação, impulsionando economia e promovendo equidade de gênero.




Notícia: Mulheres registram recorde de participação no mercado de trabalho do Rio de Janeiro

Imagem criada por Inteligência Artificial

Recorde de participação das mulheres no mercado de trabalho do Rio de Janeiro

No dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha, marco fundamental na proteção às mulheres no Brasil, completa 18 anos. Durante quase duas décadas, tem sido um instrumento crucial na luta contra a violência de gênero, sendo reconhecida mundialmente pela amplitude de sua proteção e pelos diversos mecanismos que viabilizam sua implementação na prática.

Entretanto, ao discutir o combate à violência doméstica, é essencial abordar a relevância da independência financeira das mulheres. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a população feminina ocupada no Rio de Janeiro atingiu um marco histórico em 2023. Com 1,5 milhão de mulheres trabalhando, entre empregos formais e informais, a cidade testemunhou um aumento significativo de mais de 250 mil mulheres ocupando postos de trabalho entre 2021 e 2023. A taxa de desemprego entre mulheres diminuiu 6,6 pontos percentuais, passando de 17,7% em 2020 para 11,1% em 2023, resultando em 80,4 mil mulheres saindo da situação de desemprego nesses três anos.

Além do desemprego, outros indicadores do mercado de trabalho, como desalento, indisponibilidade e subocupação, mostram uma melhora significativa. Mais de 150 mil mulheres abandonaram essas condições precárias desde 2021. Especificamente entre as mulheres negras cariocas, o cenário também apresentou avanços, com a população ocupada chegando a 680 mil em 2023, próximo do pico histórico.

O empreendedorismo feminino também tem visto um crescimento significativo. Dados do Portal do Empreendedor revelam que o número de Microempreendedores Individuais registrados na cidade teve um aumento de 29,1% entre dezembro de 2020 e junho de 2024, atingindo 719 mil registros, sendo 48,9% de empreendedoras mulheres.

Esses avanços refletem a importância de políticas públicas que visam promover, incluir e valorizar as mulheres no mercado de trabalho. A melhoria na qualidade de vida dessa parcela da população está diretamente ligada ao compromisso do governo em promover a equidade de gênero e apoiar as mulheres cariocas em suas trajetórias profissionais.

A independência econômica das mulheres não beneficia apenas as indivíduas diretamente envolvidas, mas também gera um impacto positivo duradouro em suas famílias e comunidades. Transformar a vida de uma mulher é proporcionar um futuro melhor não apenas para ela, mas para toda a sua família, contribuindo para um ciclo virtuoso de crescimento e desenvolvimento.


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