Justiça determina que nesta terça-feira seja garantido um atendimento mínimo de 30% dos serviços.

Caso a greve seja aprovada, os metroviários estarão sujeitos a manter 70% dos serviços nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 30% nos demais períodos, de acordo com uma decisão da Justiça do Trabalho. O descumprimento dessa determinação acarretará em uma multa de R$ 100 mil a ser paga pelo Sindicato dos Metroviários.
A decisão da Justiça também prevê que oficiais irão ao Centro de Controle de Operações, na região central de São Paulo, para fiscalizar o cumprimento da determinação. Essa medida foi tomada após o metrô pedir a manutenção integral dos serviços e uma multa diária de R$ 500 mil durante a greve.
No entanto, ainda há uma possibilidade de conciliação entre as partes. Foi marcada uma audiência para a quarta-feira, 16, às 13h, na tentativa de resolver o impasse.
Os metroviários estão em protesto justamente contra o plano do governo estadual de terceirizar a manutenção da Linha 15 da CPTM e privatizar outras linhas do metrô e da CPTM. A categoria exige que as catracas sejam liberadas para que os passageiros utilizem o transporte sem pagar, mas aceitam trabalhar normalmente.
Essa paralisação pode causar transtornos para os usuários do transporte público, principalmente nos horários de pico. A greve dos metroviários é mais um episódio das frequentes disputas e conflitos envolvendo os trabalhadores do setor e o governo do Estado.
É importante ressaltar que a decisão final sobre a greve será tomada em assembleia, onde os metroviários irão avaliar as condições propostas e as possíveis alternativas para negociar com o governo. A categoria busca garantir melhores condições de trabalho e preservar seus direitos frente às mudanças propostas pelo Estado.
Portanto, é fundamental ficar atento aos desdobramentos dessa situação e buscar alternativas caso a greve seja confirmada, a fim de minimizar os impactos no deslocamento dos cidadãos paulistanos.