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Candidato à Prefeitura de São Paulo admite agir como “idiota” para chamar atenção nas eleições e nas redes sociais.

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal, do partido PRTB, tem chamado atenção durante sua campanha eleitoral com atitudes consideradas polêmicas. Em entrevista ao podcast Flow, Marçal afirmou que precisou agir de forma “idiota” para captar a atenção do público, que, segundo ele, possui uma mentalidade que valoriza esse tipo de comportamento. Segundo o candidato, suas ações não são motivadas pelo desejo de diversão, mas sim pela necessidade de se destacar em meio à concorrência.

Em uma sabatina realizada pela RecordTV, Marçal já havia reconhecido que adotou uma abordagem polêmica para conquistar votos, pedindo desculpas àqueles que não concordam com seu estilo. Em um debate promovido pela revista Veja, o candidato escolheu uma postura mais reservada, mas percebeu que não obteve o mesmo sucesso nas redes sociais.

Uma das estratégias de Marçal tem sido confrontar seus adversários com acusações e ataques. Recentemente, foi revelado pela Folha que o candidato utiliza um processo movido por um homônimo para acusar Guilherme Boulos, concorrente do PSOL, de envolvimento com drogas. Essa polêmica também envolveu Guilherme Badauil Boulos, candidato a vereador pelo Solidariedade e apoiador da reeleição do prefeito Ricardo Nunes.

Além disso, Marçal enfrentou a decisão da Justiça Eleitoral de derrubar suas contas nas redes sociais devido a desafios de cortes de vídeos promovidos por um influenciador. O candidato defendeu sua estratégia, argumentando que o Judiciário precisa se adaptar às dinâmicas das redes sociais.

No último domingo, durante uma agenda de campanha no bairro do Jaguaré, a equipe de Marçal pediu aos apoiadores que contornassem o que chamaram de “censura”, mostrando a determinação do candidato em manter sua narrativa controversa e provocativa durante o período eleitoral.

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