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Trabalhadores dos Correios declaram greve por tempo indeterminado após rejeição de proposta salarial da empresa

Os trabalhadores dos Correios decidiram cruzar os braços e declarar greve por tempo indeterminado a partir das 22 horas da última quarta-feira (8), após rejeitarem a proposta apresentada pela empresa no final do dia. De acordo com a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect), a principal questão que levou ao movimento paredista foi a falta de respostas concretas em relação ao plano de saúde, além do reajuste salarial previsto somente para 2025.

Na manhã seguinte ao início da greve, os Correios divulgaram uma nota informando que todas as agências operavam normalmente em todo o país, e medidas como remanejamento de profissionais e horas extras estavam sendo adotadas para cobrir as ausências decorrentes da paralisação. Por outro lado, os trabalhadores haviam apresentado uma série de reivindicações, incluindo a correção integral dos salários de acordo com o INPC, a retomada de vales alimentação extras e a redução do custeio do plano de saúde pelos empregados.

A proposta da empresa, por sua vez, previa um aumento nos salários a partir de 2025 e nos benefícios a partir de 2024, além de melhorias específicas para os empregados motoristas e motociclistas. No entanto, questões relacionadas ao plano de saúde ainda permaneciam em aberto, gerando insatisfação entre os trabalhadores.

A Findect, que representa cinco sindicatos da categoria, liderou a decisão de greve, juntamente com outros cinco sindicatos filiados à Fentect. Já o Sintect-DF optou por manter o “estado de greve”, buscando esgotar todas as possibilidades de negociação antes de uma paralisação efetiva. Segundo o diretor de comunicação, Carlos Golveia, a intenção é dialogar, mas se não houver avanços, a paralisação será inevitável. A situação permanece incerta, com ambas as partes buscando uma solução que atenda às demandas dos trabalhadores e às possibilidades da empresa.

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