No último sábado, uma falha técnica surpreendeu os fãs do Evanescence no Rock in Rio. O atraso de aproximadamente dez minutos na entrada dos artistas causou impaciência na plateia, que chegou a vaiar diante da incerteza do que acontecia nos bastidores.
No entanto, assim que Amy Lee, a renomada vocalista da banda, subiu ao palco com a bandeira do Brasil desenhada sob o olho direito e iniciou a performance com “Broken Pieces Shine”, todo o clima de tensão se dissipou. Vestida de preto, em um gesto simbólico à representatividade emo, Lee impressionou a todos com sua incrível extensão vocal.
O Evanescence, de quase 30 anos de carreira, também marcou presença no Rock in Rio Lisboa em junho, onde enfrentou uma plateia europeia mais contida em comparação ao público brasileiro, conhecido por sua empolgação em shows.
A banda, apesar de ter conquistado uma legião de fãs ao longo dos anos, enfrenta o desafio de emplacar grandes sucessos. No entanto, durante o show no Rock in Rio, os presentes, muitos deles com camisetas da banda, entoaram as letras de cor, evidenciando o apoio ao grupo.
O ápice da performance ocorreu nos momentos finais, com “Call Me When You’re Sober”, “My Immortal” e “Bring Me to Life”, um dos principais hinos do rock dos anos 2000. Antes disso, alguns espectadores permaneciam sentados ou distraídos com seus celulares, até que um homem os incentivou a se levantarem e aproveitarem o espetáculo.
Em um momento emotivo, Amy Lee agradeceu ao público brasileiro por fazer parte da história do Evanescence e por compartilhar suas dores ao longo dos anos. Celebrando 20 anos do álbum “Fallen”, responsável por sua ascensão no rock alternativo, a vocalista conduziu a banda de forma magistral durante todo o show.
O clímax veio com “Bring Me To Life”, o maior sucesso do grupo, em uma interpretação marcada por uma técnica vocal impecável. O entusiasmo da plateia ao final refletiu a conexão entre a banda e os espectadores, consolidando o Evanescence como uma das bandas emblemáticas que resistem ao tempo.
