Mulheres, pretos e pardos enfrentam desafios na representatividade política mesmo com aumento de candidaturas. PL 763/2021 propõe cotas de gênero.

Em meio ao cenário das eleições municipais, é possível observar um avanço significativo no número de candidaturas de mulheres, pretos e pardos. No entanto, um fator preocupante é a disparidade na eleição desses candidatos em relação aos do gênero masculino e da cor branca. Dados recentes apontam que, mesmo com um aumento nas candidaturas de pessoas pretas e pardas, a representatividade ainda é menor em comparação aos candidatos brancos e homens.
De acordo com informações oficiais, os candidatos de cor preta e parda representam mais da metade das candidaturas para as eleições municipais deste ano. Esse dado reflete uma maior participação e engajamento desses grupos na política, buscando uma representatividade mais próxima da realidade social do país. No entanto, a eleição efetiva desses candidatos ainda enfrenta desafios relacionados à discriminação e à falta de oportunidades iguais no cenário eleitoral.
Uma possível medida para ampliar a representatividade de mulheres na política está em discussão no Senado. Trata-se do projeto de lei PL 763/2021, que propõe a criação de uma cota de 30% para mulheres na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas e nas câmaras municipais. Essa iniciativa visa promover a igualdade de gênero e garantir uma participação mais equitativa das mulheres nos espaços de poder e decisão política, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.