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Crise na Venezuela: Brasil assume embaixada argentina, Maduro revoga decisão e Argentina critica governo venezuelano no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

O Brasil assume responsabilidade sobre embaixada da Argentina para evitar crise

No último fim de semana, o Brasil tomou uma decisão ousada ao assumir a responsabilidade sobre a embaixada da Argentina, em uma tentativa de evitar uma crise ainda maior na região. No entanto, Maduro revogou essa condição concedida pelo Itamaraty, gerando tensões diplomáticas entre os países.

A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, não poupou críticas ao governo de Maduro. Em uma declaração durante o Conselho de Direitos Humanos da ONU, ela expressou sua profunda preocupação com a grave crise estrutural dos direitos humanos na Venezuela, destacando os eventos que ocorreram no contexto do recente processo eleitoral em 2024.

Enquanto o governo brasileiro busca uma saída política em sigilo, membros do governo demonstram insatisfação com a postura de Javier Milei, que opta por ampliar denúncias publicamente. Para alguns interlocutores, a chanceler argentina deveria estar buscando ativamente outro país para assumir as responsabilidades sobre a embaixada em Caracas.

Diversos países, como Canadá, Chile, Equador, Guatemala, Paraguai, Austrália, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Portugal, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos e Uruguai, se uniram à iniciativa de condenar as violações dos direitos humanos na Venezuela. A situação piorou significativamente após as eleições de julho, com prisões arbitrárias, desaparecimentos forçados, uso excessivo da força e perseguições judiciais contra opositores.

A preocupação com o Estado de Direito, a democracia e o respeito às liberdades civis e políticas do povo venezuelano é evidente nas declarações da ministra argentina. Enquanto o Brasil mantém sua posição firmemente, a comunidade internacional continua a pressionar por uma solução que respeite os direitos humanos e a democracia na Venezuela.

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