Durante essa sexta-feira (13), o ministro Mauro Vieira cumpriu agenda no Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova York, onde presidiu uma reunião que discutiu a questão da abertura de corredores humanitários na Faixa de Gaza. Infelizmente, a reunião terminou sem acordo.
A convocação do ministro Mauro Vieira pela CRE é uma oportunidade para esclarecer a posição do Brasil nesse conflito do Oriente Médio, além de discutir a repatriação dos brasileiros que se encontram nas áreas de conflito. O senador Renan Calheiros também aproveitou suas redes sociais para parabenizar o governo do ex-presidente Lula pelo sucesso na repatriação de brasileiros na região do conflito. Ele destacou que entre os primeiros repatriados, oito são de Alagoas e já estão seguros em solo brasileiro.
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, por sua vez, emitiu uma nota condenando os ataques do grupo Hamas. O documento assinado pelo presidente do colegiado, deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), reforçou que as consequências desse conflito se estendem para civis palestinos e israelenses, resultando em um grande número de mortos.
A nota da CREDN também ressaltou a importância da comunidade internacional unir-se em torno dos Acordos de paz de Oslo, firmados há trinta anos, e das Resoluções da ONU, que defendem uma solução de dois estados com base nas fronteiras de 1967. O Brasil historicamente apoia esse tipo de solução, com a coexistência pacífica sendo fundamental para a estabilidade da região. A CREDN prestou solidariedade ao povo e ao governo de Israel, assim como à comunidade judaica brasileira, e enviou condolências aos familiares e amigos das vítimas desse conflito, que até o momento já ultrapassava 3 mil mortos.
A reunião extraordinária da CRE com o ministro Mauro Vieira será uma oportunidade crucial para discutir as ações diplomáticas do Brasil frente a esse conflito e para esclarecer questões relacionadas à repatriação dos brasileiros afetados. A expectativa é que as discussões na reunião contribuam para uma maior compreensão do posicionamento brasileiro e para a busca de soluções que promovam a paz e a estabilidade na região do Oriente Médio.
