DestaqueUOL

Manifestações no país após reeleição de Maduro resultam em mortes e prisões em massa, aponta relatório da Human Rights Watch.






Manifestações após reeleição de Nicolás Maduro

Após o anúncio da reeleição de Nicolás Maduro, houve diversas manifestações no país, que foram reprimidas, deixando 27 mortos e 192 feridos, enquanto cerca de 2,4 mil pessoas foram presas, segundo fontes oficiais.

“Evidências confiáveis coletadas pela Human Rights Watch recolhidas pela Human Rights Watch implicam as forças de segurança, incluindo a Guarda Nacional Bolivariana (GNB), e a polícia em alguns assassinatos. Em outros casos, os grupos armados pró-governamentais, os ‘coletivos’, parecem ser os responsáveis. Durante anos, os ‘coletivos’ intimidaram e assediaram as pessoas que os criticam e denunciam ao governo, especialmente em bairros desfavorecidos”, sublinha a ONG.

Resultado contestado

A HRW acredita que “os governos devem tomar medidas urgentes para garantir que as pessoas possam se manifestar pacificamente e que os seus votos sejam respeitados”. A ONG também os alerta a “impor sanções específicas aos membros das forças de segurança, aos ‘coletivos’, juízes e procuradores responsáveis ??por graves violações de direitos humanos”.

A ONG, que é a favor de uma auditoria aos registros eleitorais, pede aos países “que ampliem o acesso ao asilo (político) e a outras formas de proteção internacional para os venezuelanos que deixem o seu país”.

O presidente Nicolás Maduro, cuja vitória foi validada pelo Supremo Tribunal no dia 22 de agosto, foi proclamado vencedor com 52% dos votos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que não divulgou as atas das eleições, alegando ser vítima de um ataque cibernético.


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo