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Debate intensifica sobre ampliação do Brics, incluindo a possibilidade da Turquia entrar no bloco e criação de grupo de países associados.

O Brasil busca equilíbrio nas relações internacionais

O governo brasileiro está empenhado em fortalecer os laços com os países do Brics, mas busca evitar que o bloco se torne um antagonista dos Estados Unidos e da Europa. A estratégia é focar em áreas de cooperação, como comércio, tecnologia e economia, sem agir necessariamente contra o Ocidente.

Expansão do Brics em debate

Nos próximos meses, um intenso debate será travado sobre a possível expansão do Brics. A liderança turca manifestou interesse em contar com o apoio do ex-presidente Lula para ingressar no bloco. No entanto, existem dúvidas em Ancara sobre a conciliação dos compromissos com a Otan e a participação em um grupo que inclui rivais da Europa e dos EUA.

O Brasil busca garantir que não haja desequilíbrio regional na composição do Brics, especialmente após a recusa da Argentina em aderir. A Colômbia surge como um candidato natural, mas há incertezas sobre a participação de Bogotá, especialmente sob um governo pró-Washington.

China e Rússia lideram uma proposta de associação de países ao Brics, sem adesão plena. Mais de dez nações, incluindo Venezuela, Cuba e Nicarágua, poderiam fazer parte desse grupo.

Em meio a novas dinâmicas nas relações internacionais, o governo brasileiro busca equilíbrio e fortalecimento mútuo com seus parceiros no Brics, sempre com o objetivo de promover a cooperação e o desenvolvimento global.

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