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Redes sociais: prazer e armadilhas do mundo digital em 25 palavras



Redes Sociais: O Impacto do Uso Excessivo

Viagens a lugares paradisíacos, vídeos de receitas irresistíveis, influenciadores mostrando o melhor da moda e pessoas celebrando conquistas pessoais e profissionais. Tudo isso está a um clique de distância, mas, ao mesmo tempo, totalmente fora do alcance.

Ao contrário do que acontecia no passado, quando o acesso à internet era restrito a um computador fixo em casa, hoje a usamos em dispositivos móveis que nos acompanham em todos os lugares.

O número de brasileiros conectados não para de crescer. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022, nas faixas etárias que vão dos 20 aos 49 anos, mais de 90% das pessoas acessam a internet todos os dias e têm celular de uso pessoal.

A facilidade de acesso aumentou significativamente o tempo que passamos online, mas também aumentou os danos associados.

A cada rolar de tela, somos bombardeados por conteúdos convidativos e perfeitos, muito diferente daquela rotina diária padrão.

Esse contraste entre o que vemos e o que podemos alcançar pode causar uma série de sentimentos conflitantes, que vão desde a inspiração até a frustração.

O que torna as redes sociais tão atraentes a ponto de nos manter conectados por horas? A resposta está na dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa.

Cada vez que recebemos uma curtida, um comentário, ou uma nova mensagem, nosso cérebro libera dopamina, criando uma sensação de prazer.

Essa pequena dose de prazer nos motiva a continuar navegando, verificando atualizações e respondendo mensagens. É um ciclo viciante: quanto mais interagimos, mais queremos voltar.

Conscientize-se do uso da tecnologia

Perceba quando você sente vontade de pegar o telefone e se pergunte se realmente precisa fazer isso agora. Essa consciência ajuda a interromper hábitos automáticos.

Estabeleça limites de tempo

Defina horários específicos para checar redes sociais. Evite usá-las em momentos como refeições ou enquanto se desloca para o trabalho.

Crie momentos offline

Experimente pequenos “detox digitais” de 10 a 15 minutos ao longo do dia. Uma caminhada, um livro ou um quebra-cabeça podem ser boas alternativas.

Controle seu ambiente

Mantenha o telefone longe em situações em que não deseja ser distraído. Usar um despertador tradicional pode evitar a tentação de pegar o celular logo ao acordar.

Aproveite o lado positivo das redes

Siga perfis que trazem conteúdo inspirador, educativo ou que promovam seu bem-estar. Desative ou deixe de seguir aqueles que geram comparação e frustração.

Foque nas interações reais

Priorize encontros presenciais e momentos de desconexão digital. Aproveite mais o tempo com amigos e familiares.

Deixe de seguir alguns perfis

Fazer uma limpeza na lista de quem seguimos pode diminuir sentimento de frustração e comparação.

Com pessoas postando suas vidas de forma maquiada nas redes sociais, fica fácil achar que a grama do vizinho é sempre mais verde. A cada minuto são vídeos e fotos de viagens, carros caros, sucesso no trabalho, na vida fitness e no amor.

Comparar a vida e as conquistas com a dos outros pode levar à baixa autoestima, sentimentos de inadequação e ansiedade em relação à imagem e status social.

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