Agência BrasilDestaque

Taxa de desemprego atinge menor patamar desde 2014, segundo IBGE: 6,8% no trimestre encerrado em julho.

A taxa de desemprego no Brasil atingiu o menor patamar desde 2014, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre encerrado em julho deste ano, a taxa ficou em 6,8%, a menor desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, quando atingiu 6,6%. Além disso, é a menor taxa para um trimestre finalizado em julho desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

A redução da taxa de desemprego em julho foi impulsionada pela queda no número de desocupados, que recuou 9,5% em relação ao trimestre anterior e 12,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao mesmo tempo, a população ocupada atingiu o valor mais alto da série histórica, totalizando 102 milhões de pessoas. Isso representa um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O nível de ocupação também apresentou crescimento, chegando a 57,9% no trimestre em questão. Parte dos postos de trabalho criados foi no setor informal, com 39,45 milhões de pessoas trabalhando nessa modalidade, o segundo maior número da série histórica.

A pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy, destaca que, apesar do crescimento da informalidade, a participação dos empregos formais é maior na geração de postos de trabalho, o que representa melhor qualidade no mercado de trabalho. Na comparação com abril, os setores que mais geraram empregos foram administração pública, saúde e educação, e comércio.

O aumento da renda dos trabalhadores é apontado como um dos motivos para a melhora no mercado de trabalho, influenciando no aumento do consumo e na demanda por mais trabalhadores. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores subiu 4,8% no ano, alcançando R$ 3.206. A população subutilizada também apresentou redução, chegando a 18,7 milhões de pessoas, o menor patamar desde 2015.

Por fim, a população desalentada, composta por aqueles que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego por diversos motivos, ficou em 3,2 milhões, o menor número desde 2016. Esses dados refletem uma melhora no cenário econômico e no mercado de trabalho no país.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo