Déficit das contas públicas em julho de 2024 atinge R$ 21,3 bilhões, valor menor que no mesmo período de 2023.

De acordo com o BC, os governos central, regionais e empresas estatais registraram déficits de R$ 8,6 bilhões, R$ 11 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente. O governo central engloba o governo federal, o INSS e os governos estaduais e municipais.
O déficit primário é o resultado das contas do setor público, considerando apenas as despesas e receitas, excluindo os juros da dívida pública. Em um acumulado de 12 meses, o déficit atingiu R$ 257,7 bilhões, equivalente a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
As estatísticas fiscais revelam que os juros nominais do setor público não financeiro consolidado totalizaram R$ 80,1 bilhões em julho. Em comparação com o mesmo mês de 2023, esse valor foi de R$ 46,1 bilhões.
O resultado nominal do setor público consolidado também foi deficitário, atingindo R$ 101,5 bilhões. Em um acumulado de 12 meses, o déficit nominal somou R$ 1,12 bilhão, correspondendo a 10,02% do PIB nacional.
Quanto à dívida líquida do setor público, ela atingiu 61,9% do PIB em julho de 2024. Já a dívida bruta do governo geral alcançou 78,5% do PIB no mesmo mês. Ambos os indicadores tiveram variações em relação aos meses anteriores, sendo influenciados por diversos fatores econômicos.
Os números divulgados pelo Banco Central refletem a situação fiscal do país e mostram a necessidade de medidas para equilibrar as contas públicas e controlar o crescimento da dívida. A análise dos dados é essencial para compreender a saúde financeira do país e planejar ações para garantir a estabilidade econômica no longo prazo.