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Surto de febre do Oropouche no Brasil preocupa autoridades de saúde: Ministério investiga morte suspeita no Paraná.

O Brasil enfrenta um novo desafio na área de saúde, com a investigação de uma morte suspeita por febre do Oropouche no Paraná. O Ministério da Saúde está empenhado em esclarecer o caso, e o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio, destacou que, apesar do óbito ter sido registrado no Paraná, a suspeita é de que a infecção tenha sido adquirida em Santa Catarina.

Essa situação levanta preocupações, visto que, até então, não havia relatos na literatura científica mundial de óbitos causados pela febre do Oropouche. Recentemente, o Ministério da Saúde confirmou duas mortes pela mesma doença na Bahia, ambas de mulheres jovens e saudáveis, que apresentaram sintomas semelhantes aos da dengue grave.

Durante uma reunião da Comissão Intergestores Tripartite em Brasília, o secretário adjunto explicou que, a partir de 2023, houve uma expansão da circulação do vírus Oropouche para outras regiões do Brasil, além da tradicionalmente afetada região amazônica. Isso levou à produção e distribuição em larga escala de insumos para o diagnóstico laboratorial da doença nos estados brasileiros.

É importante ressaltar que a febre do Oropouche é transmitida pelo mosquito-pólvora, conhecido como maruim, o Culicoides paraensis. Por conta da preferência desse mosquito por materiais orgânicos, a população deve redobrar os cuidados com a limpeza dos quintais, evitando acúmulos de folhas e lixo orgânico.

Atualmente, o Amazonas lidera os casos de Oropouche no Brasil, seguido por Rondônia, Bahia, Espírito Santo e Roraima. Alguns estados ainda não registraram casos da doença, como Paraíba, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Paraná, Goiás e Distrito Federal. A situação é preocupante e exige a atenção das autoridades e da população para evitar a propagação desse vírus perigoso.

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