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Câmara de Vereadores do Rio derruba veto e estabelece diretrizes para oferta de leite materno em creches públicas e particulares da cidade.

No mês de agosto, conhecido como Agosto Dourado, em que se celebra a importância da amamentação, a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro tomou uma decisão significativa na última terça-feira (27). Foi derrubado o veto total do Poder Executivo ao projeto de lei PL 2458/2023, que estabelece diretrizes para a oferta de leite materno nos Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) e nas creches públicas e particulares da cidade. Essa decisão marca um importante avanço para garantir condições adequadas para que o leite materno seja ofertado de forma segura às crianças matriculadas nessas instituições.

O projeto aprovado pela Câmara de Vereadores visa facilitar a continuidade do aleitamento materno, evitando que mães se vejam obrigadas a interromper o trabalho para amamentar seus filhos. É fundamental que os Espaços de Desenvolvimento Infantil e as creches públicas e privadas estejam preparados para manipular, armazenar e distribuir o leite ordenhado de maneira correta, garantindo assim a segurança e a qualidade desse alimento essencial para o desenvolvimento infantil.

O leite humano é capaz de reduzir significativamente a mortalidade infantil por causas evitáveis, além de proporcionar diversas vantagens para a saúde das crianças, como a redução de infecções e alergias na infância, bem como a prevenção de doenças crônicas na vida adulta, como hipertensão, diabetes e obesidade.

A amamentação também traz benefícios para as mães, contribuindo para a prevenção de cânceres de mama e ovário, além de fortalecer o vínculo afetivo com os filhos. Diante da importância desse tema, a Organização Mundial de Saúde escolheu a cor dourada para a campanha do Agosto Dourado, que tem o objetivo de promover a conscientização sobre a amamentação.

A Agenda 2030 da ONU recomenda o aleitamento materno exclusivo até os dois anos de idade da criança, sendo o alimento exclusivo nos primeiros seis meses de vida. No entanto, no Brasil, a taxa de aleitamento materno exclusivo ainda está abaixo do recomendado pela OMS, sendo necessário um esforço conjunto para aumentar esses índices e garantir uma nutrição adequada para as crianças.

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