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Número de municípios em situação de emergência por incêndios florestais aumenta em 354% em relação ao ano anterior.

O aumento significativo do número de municípios que decretaram situação de emergência por incêndios florestais no mês de agosto em relação ao ano anterior tem preocupado autoridades e especialistas. De acordo com levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios, houve um crescimento de 354% na quantidade de gestores municipais que registraram a condição no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Até o dia 26 de agosto deste ano, 167 municípios já haviam declarado situação de emergência devido aos incêndios, enquanto no mesmo período de 2023 apenas 57 enfrentavam o problema. Esse aumento alarmante tem impactado diretamente a população, já que 4,4 milhões de pessoas foram afetadas pelas queimadas, com 4 milhões sofrendo com os efeitos como poluição do ar e perda da biodiversidade.

Os estados mais atingidos foram São Paulo, com 51 decretos de emergência, seguido por Mato Grosso do Sul, com 35 registros, e Acre, com 22. Além desses, outros estados como Espírito Santo, Rondônia, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Santa Catarina também enfrentaram situações de emergência.

O governo federal já reconheceu a situação de emergência em 12 municípios de Mato Grosso do Sul, mas os processos em outros locais ainda estão em andamento para acessar os recursos públicos necessários para medidas emergenciais. Estima-se um prejuízo de R$ 10 milhões em assistência médica emergencial devido aos impactos causados pela exposição da população à fumaça.

Diante desse cenário preocupante, medidas urgentes precisam ser tomadas para conter os incêndios e proteger a saúde e o meio ambiente. A sociedade civil, as autoridades locais e o governo federal precisam trabalhar em conjunto para combater as queimadas e minimizar os danos causados por elas.

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