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O presidente Lula (PT) se reuniu por cerca de três horas com líderes partidários nesta segunda-feira (26) e voltou a sinalizar um distanciamento em relação ao regime de Nicolás Maduro. Em suas declarações, Lula afirmou que, se estivesse no lugar do líder venezuelano, convocaria nova votação para dissipar as dúvidas sobre o processo eleitoral.
No encontro, Lula também fez menção à declaração conjunta com o presidente Gustavo Petro, da Colômbia, divulgada no sábado (24). No comunicado, ambos enfatizaram que a credibilidade da vitória eleitoral de Maduro dependia da divulgação das atas com dados desagregados e confiáveis de todas as seções eleitorais.
O presidente destacou a falta de reação de Maduro ao documento e ressaltou a extensa fronteira que Brasil e Colômbia compartilham com a Venezuela, justificando a necessidade do manifesto conjunto dos países.
Além disso, Lula criticou o líder da Nicarágua, Daniel Ortega, por ter expulsado o embaixador do Brasil em Manágua como retaliação ao congelamento das relações bilaterais após o presidente tentar interceder pela liberação de um bispo católico perseguido pelo regime.
Em outro momento da reunião, o presidente relatou ter se reunido com ministros que foram governadores e, a partir desse encontro, surgiu a ideia de convidar todos os governadores do país para um debate sobre segurança pública.
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