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Neorreacionarismo tecnolibertário: a ascensão de Trump e sua nova direita nos EUA marcada por ideias controversas e influência do Vale do Silício.






Vitória de Donald Trump seria a coroação do movimento tecnolibertário neorreacionário

Uma vitória de Donald Trump significaria o fortalecimento do movimento tecnolibertário neorreacionário

A possibilidade de uma vitória do republicano Donald Trump nas eleições de novembro seria a coroação do movimento tecnolibertário neorreacionário, uma vertente da nova direita nos Estados Unidos.

O senador de Ohio J.D. Vance, que integra a chapa de Trump como vice, recebeu apoio de personalidades do Vale do Silício, como Peter Thiel, um dos bilionários mais influentes. Thiel e outros líderes do setor de tecnologia, como Marc Andreessen, Ben Horowitz e David Sacks, são financiadores de Curtis Yarvin, um dos principais expoentes do movimento neorreacionário.

Os neorreacionários procuram substituir a democracia por um regime mais centralizado, semelhante a uma estrutura feudal, onde o governante ou líder teria poderes absolutos. Além disso, defendem a aplicação da tecnologia como elemento central nesse modelo de governo.

Vance, que trabalhou no fundo de capital de Thiel e foi apoiado financeiramente pelo mesmo, endossou publicamente ideias de Curtis Yarvin em entrevistas e discursos, demonstrando alinhamento com os princípios neorreacionários.

Em resumo, uma vitória de Trump representaria não apenas um retorno ao poder, mas também a consolidação de um movimento radical de direita, apoiado por figuras proeminentes do Vale do Silício e que buscam reformular o Estado e a sociedade de acordo com sua visão tecnolibertária. Um cenário que certamente geraria polêmica e debates intensos sobre os rumos do país.


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