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Ex-presidente da Colômbia aposta em ações internacionais para pressionar saída de Maduro da Venezuela, revela entrevista à Folha.




Entrevista com Iván Duque sobre a crise na Venezuela

Entrevista com Iván Duque sobre a crise na Venezuela

Recentemente, o ex-presidente da Colômbia Iván Duque (1918-1922) concedeu uma entrevista exclusiva abordando a situação política e econômica da Venezuela. Em seu escritório, Duque mantém fotos de sua família e referências a figuras emblemáticas como Maquiavel, Dante Alighieri, Thomas Jefferson e Winston Churchill. Ele compartilhou sua visão sobre a campanha que tem apoiado, junto a ex-presidentes da região, em prol da redemocratização do país de Nicolás Maduro.

O caminho para a Venezuela

Na entrevista, Duque falou sobre a necessidade de pressionar pela prisão de Maduro por crimes contra a humanidade, aumentar as recompensas contra ele e seus aliados por narcotráfico e impor sanções contra qualquer indivíduo associado ao regime. Ele destacou a importância de reconhecer Edmundo González Urrútia como o novo presidente da Venezuela a partir do ano seguinte, visando desencadear mudanças significativas na região.

Posicionamento sobre Lula

Quando questionado sobre a atuação do presidente Lula na crise venezuelana, Duque expressou respeito, mas criticou a postura de Lula em relação a Maduro. Ele enfatizou a importância de chamar Maduro pelo que ele é e alertou sobre possíveis consequências de dar legitimidade ao regime venezuelano. Além disso, Duque questionou a possibilidade de Lula mediar a situação, dada a clara intenção de Maduro em se manter no poder.

Considerações finais

Iván Duque ressaltou a necessidade de uma abordagem firme e coordenada para enfrentar a crise na Venezuela, destacando a importância de ações concretas e unidade internacional. Ele rejeitou propostas de novas eleições e enfatizou a gravidade da situação, instando a comunidade internacional a tomar medidas decisivas para promover a mudança no país vizinho.

Perfil de Iván Duque

Iván Duque, advogado e ex-senador, ocupou a presidência da Colômbia de 2018 a 2022. Defensor de posições liberais na economia, foi eleito pelo partido Centro Democrático, com inclinações de direita.


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