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Proposta polêmica de escolha de juízes por voto popular no México gera onda de protestos e preocupação entre EUA e Canadá.

Na última semana, o México viu-se envolto em polêmica devido à proposta de realizar 23 modificações na Constituição, incluindo a sugestão de que juízes e magistrados sejam escolhidos por voto popular, gerando uma série de reações desfavoráveis por parte de diversos setores da sociedade.

No dia 2 de junho, o país realizou eleições gerais que culminaram na vitória do bloco governante, com Claudia Sheinbaum conquistando a presidência e a maioria dos legisladores federais, bem como outros cargos estaduais. Com a posse do novo Congresso bicameral marcado para o dia 1º de setembro e a posse de Sheinbaum para 1º de outubro, a atenção se volta agora para a controvérsia gerada pela proposta de reforma do Poder Judiciário.

Ao passo que o governo tenta implementar as mudanças, juízes, magistrados e outros funcionários da Justiça declararam uma paralisação por tempo indeterminado em protesto contra a medida, que, segundo a embaixada dos Estados Unidos, põe em risco a democracia e o acordo comercial entre os dois países, conhecido como T-MEC, que também envolve o Canadá e substituiu o antigo Nafta.

A representação canadense demonstrou preocupação com a proposta e alertou que a mesma pode afetar os investidores interessados no México, reforçando a tensão gerada em torno das possíveis mudanças na Carta Magna do país.

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