Ministério Público Eleitoral ajuíza ação para impugnar candidatura de Garotinho para a Câmara do Rio em meio a polêmicas e decisões judiciais
Ação do Ministério Público Eleitoral busca impugnar a candidatura de Anthony Garotinho para vereador no Rio de Janeiro
Na última segunda-feira (20), o Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou uma ação para impugnar a candidatura do ex-governador Anthony Garotinho (Republicanos) para vereador na cidade do Rio de Janeiro. A base para essa ação é uma condenação por improbidade administrativa em 2018, que tornou Garotinho inelegível por oito anos, impedindo sua participação nas eleições deste ano e limitando sua possibilidade de concorrer apenas em 2026.
De acordo com a jornalista Berenice Seara (Tempo Real), Garotinho afirmou que a ação do Ministério Público não o impediria de disputar uma vaga na Câmara Municipal do Rio, alegando que o processo ainda está sujeito a recurso. O ex-governador também ressaltou que nunca foi acusado de enriquecimento ilícito, o que garantiria sua elegibilidade.
A ação do MPE coincidiu com a decisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender a decisão da Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro que também impedia a candidatura de Garotinho. Zanin solicitou a anulação das provas que embasavam a condenação do ex-governador a 13 anos, 9 meses e 20 dias de prisão na Operação Chequinho, por suposta compra de votos através do Cheque Cidadão para beneficiar aliados políticos nas eleições de 2016 em Campos dos Goytacazes.
O Ministério Público Eleitoral argumenta que Garotinho foi condenado em outra ação por dano ao patrimônio público, acusado de desviar R$ 234,4 milhões por meio de um esquema criminoso durante sua gestão como secretário de Governo no mandato de sua esposa, Rosinha Matheus, como chefe do Executivo estadual.
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