Durante a Convenção Democrata, Hillary Clinton fez críticas contundentes a Donald Trump. Ela ressaltou que Kamala Harris pensa no bem das pessoas, enquanto Trump só pensa em si mesmo. Além disso, Hillary ironizou o fato de Trump ser agora um condenado pela Justiça do país, revertendo o antigo slogan “Lock Her Up” que ele usou contra ela em 2016. Também abordou o sexismo presente nos ataques de Trump contra Kamala, apontando que isso é familiar para ela, lembrando a campanha agressiva que enfrentou em 2016. Assessores da campanha de 2016 de Hillary afirmam que uma vitória de Harris seria um “duplo ajuste kármico” para ela, vendo Trump derrotado por uma mulher.
A relação entre Clinton e Harris evoluiu ao longo dos anos, mesmo após estarem em lados opostos durante as polêmicas primárias democratas de 2008. Compartilharam jantares focados no papel das mulheres na política e vários ex-membros do staff de Clinton agora trabalham com Harris, evidenciando essa conexão fortalecida.
O discurso de Joe Biden foi emocionante, marcando uma “passagem oficial de bastão”. Sem ofuscar Kamala, Biden equilibrou a apresentação de seus feitos com críticas a Trump, relembrando a violência política e criticando a postura do presidente. Firmou pilares de sua política doméstica, alinhando-se à plataforma de Harris, com ênfase em saúde e infraestrutura.
Biden reforçou a necessidade de restaurar a competitividade e empregos na Ciência e Tecnologia, fazendo referência implícita à China. Internacionalmente, defendeu a Ucrânia, contendo Pequim e se comprometendo com a segurança global e um compromisso equilibrado na questão Israel-Palestina.
O primeiro dia da Convenção Democrata uniu figuras importantes do partido e lançou luz sobre os desafios e contrastes desta eleição. Hillary e Biden pavimentaram o caminho para Kamala Harris, enfatizando as dores do norte-americano médio e o combate ao autoritarismo.
